OUTRO IDIOMA

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

...e por falar em Formação...


Também somos formadores!

Na IV Mostra Parana de Teatro de Bonecos, que ocorreu de 26 de agosto a 04 de setembro de 2022, foram ministradas 10 Oficinas, nas Regionais de Curitiba,  que contribuíram para a formação de artistas de áreas afins e para o publico em geral ! A arte bonequeira em suas variadas técnicas!

A EXPRESSIVIDADE POR MEIO DO TEATRO DE BONECOS

Ministrante: Michele Borgo, Cia Anima, Curitiba.

Processo teórico-prático com conceitos básicos do Teatro de Bonecos. Por meio de materiais como tecidos e objetos variados, serão realizados jogos fundamentados em Ana Maria Amaral, Augusto Boal e Viola Spolin. A oficina foi ministrada no Colegio Estadual Monteiro Lobato, REGIONAL TATUQUARA.


As crianças! (Foto: Michele Borgo)
Os bonecos! (Foto: Michele Borgo)

BRINCANDO COM TEATRO DE SOMBRAS

Ministrante: Marcello Andrade dos Santos, Cia Karagowzk, Curitiba.

Construção de bonecos de sombras e jogos teatrais, incluindo investigações sobre a luz,

expressão corporal, objetos e sons. Oficina realizada na OSSA - Obra Social Santo Anibal, para

criancas e adolescentes. REGIONAL CAJURU.


A construção! (Foto: Marcello Andrade) 

 A sombra! (Foto: Marcello Andrade) 

CRIATURAS DE JORNAL - PÁSSAROS

Ministrante: Evaldo Barros, Cia Cacuarte, Curitiba.

Construção de bonecos de articulação de boca (pássaros), utilizando jornal e fita-crepe.

O Teatro de Bonecos e suas técnicas de manipulação aconteceu na Comunidade 29 de março.

REGIONAL CIC.

A construção! (Foto: Elcio di Trento) 

Os passaros (Foto: Elcio di Trento) 

DA FORMA A FORMA ANIMADA

Ministrante: Alyne Rocha, Cia Substrato Cenico, Curitiba.

Oficina de iniciação onde o participante irá criar um boneco de luva, à partir de uma bola de isopor.

Oficina ministrada para mulheres na Rua da Cidadania Bairro Novo. REGIONAL BAIRRO NOVO.

Criação de bonecos! (Foto:Alyne Rocha)

Satisfação em criar! (Foto:Alyne Rocha)


DE OLHO NA MÃO

Ministrante: Eduardo Santos e Carolina Maia, Tato Criação Cénica, Curitiba.

Linguagem de teatro de animação corporal sem a utilização de palavras e se valendo de bonecos simples, construídos a partir das próprias mãos dos atores/manipuladores. Oficina ministrada no Instituo Salesiano de Assistencia Social, na REGIONAL PORTAO.

 As mãos! (Foto: Alejandro Dominguez)


A criação! (Foto: Alejandro Dominguez)

DRAMATURGIA PARA PRIMEIRA INFÂNCIA

Ministrante: Renato Paulo Carvalho Silva (Perré), Cia Filhos da Lua, Curitiba.

A oficina de dramaturgia pretende estimular a investigação das diferenças entre literatura dramática para a Teatro de Figura humana e Teatro de Bonecos com foco na dramaturgia para a primeira infância. Oficina realizada no Colégio Estadual do Paraná para alunos e alunas do primeiro ano do

Curso Técnico de Teatro. REGIONAL MATRIZ

A oficina ! (Foto:Perré)

EXPRESSÃO COM AS MÃOS

Ministrante: Ana Cristina Martins de Souza, Cia Sonora, Curitiba

Trabalhar jogos e exercícios com a expressividade da mão, juntamente com música ao vivo. A partir de referências desenvolver a pintura nas mãos e criar pequenas histórias. Oficina aconteceu no CEEBJA Professora Maria Deon de Lira, REGIONAL BOQUEIRAO.

A criação ! (Foto: Tina de Souza)

O resultado ! (Foto: Tina de Souza)


MICRO DRAMATURGIA: Dramaturgia para Teatro Lambe-Lambe e outras micro histórias.

Ministrante: Inecê Gomes, da Trágica Cia de Arte- Curitiba

Oficina de criação de micro dramaturgias a partir de conceitos teóricos e exercícios práticos de escrita

e encenação. Foi realizada no Colégio Estadual do Paraná para alunos e alunas do terceiro ano do

Curso Técnico de Teatro. REGIONAL MATRIZ

A teoria! (Foto:Jacques Beauvoir)

A criação com objetos! (Foto:Jacques Beauvoir)

OFICINA DE TEATRO DE BONECOS DE LUVA

Ministrante: Ruddy Castillo, Cia La Polilla, Paranagua

Oficina de "Iniciação ao Teatro de Bonecos" que aborda, de forma breve, a linguagem do Teatro de Animação a fim de desenvolver práticas de criação e manipulação de bonecos animados. Foi realizada na REGIONAL BAIRRO NOVO.

 O Boneco de Luva! (Foto: Inece Gomes)

A manipulação!  (Foto: Inece Gomes)


VENTRILOQUIA

Ministrante: Hugo Moraes e Silva Neto, Cia Hugo Moraes Producoes, Curitiba.

A origem e história da ventriloquia, técnicas com ou sem objeto/boneco e outros conceitos essenciais para essa arte milenar. Oficina ministrada no Instituto Salesiano de Assistencia Social, na REGIONAL PORTAO.

O boneco! (Foto: Alejandro Dominguez)

As crianças! (Foto: Alejandro Dominguez)

IV MOSTRA PARANA DE TEATRO DE BONECOS
REALIZAÇÃO APRTB
PRODUÇÃO EXECUTIVA: ELCIO DI TRENTO
ASSISTÊNCIA PRODUÇÃO: JACQUES BEAUVOIR E ALEJANDRO DOMINGUEZ
REDES SOCIAIS: ALYNE ROCHA
FOTOGRAFIA E AUDIO VISUAL: ESTÚDIO DOS PALLETS
ASSESSORIA DE IMPRENSA: TANIA JEFERSON
APOIO: STEFA -  SETORIAL DE TEATRO DE FORMAS ANIMADAS DE CURITIBA
INCENTIVO: EBANX

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO A CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

domingo, 11 de setembro de 2022

Sua Majestade, o Publico!

        Foram dois anos difíceis! Mas o retorno aos palcos aconteceu! 

#teatrodebonecos 

Na verdade, foi uma retomada aos mais variados espaços: salas de aula, auditórios, praças, parques....assim foi a IV Mostra Paraná de Teatro de Bonecos, de 26 de Agosto a 04 de Setembro de 2022 com mais de 40 ações espalhadas pelas dez Regionais de Curitiba!

https://www.youtube.com/watch?v=cQ6_gR2ASuE&ab_channel=APRTB-Associa%C3%A7%C3%A3oParanaensedeTeatrodeBonecos Clique aqui para ver o Teaser

A descentralização necessária ao acesso a arte e cultura, compromisso com nosso publico, nossa maior estrela: crianças, jovens e adultos que se divertiram e fizeram desta Mostra um sucesso!
_ Respeitável publico! O espetáculo vai começar! Hoje tem Teatro de Bonecos ?

_ Tem, sim senhor! 

Alberto, o menino que queria voar...da Cia Karagozwk, com
Marcello Andrade dos Santos, na Regional CIC.

Aniversario de palhaço o que é? da Cia Filhos da Lua,
com Renato Perré e Candiê Marques, na Regional Cajuru.

A cigarra e a formiga, da Cia Tibiribão Teatro de Bonecos, com
Ivan Araújo, Patrícia Souza e Valdinei Plantes, na Regional CIC.

As aventuras de Fuxico, da Cia Hugo Moraes Produções,
na Regional Pinheirinho.

As infindáveis versões de Capuchinho e o lobo mau,
da Cia Caçuarte,
com Evaldo Barros na Regional Tatuquara.


As peripécias da Ama e Baltazar, da Cia Sonora,
com Michelle Borgo, Rafa Nepel, Tina de Souza e Beto Collaço,
na Regional Boa Vista.


              Coletivo Espia, da Cia Substrato Cénico, com Alyne Rocha, 
              Cia Caixarola, com Danee Madrid, Tato Criação Cenica 
               com Dico Ferreira e Franciele Schmeider, Cia Elcio di Trento 
               e Trágica Cia de Arte, com Inecê Gomes e Jacques Beauvoir, 
               na Regional Tatuquara.

Entre Janelas, da Tato Criação Cênica, com Carolina Maia e 
      Eduardo Santos, na Regional Bairro Novo.
                                  
    Era um, eram dois, eram três, da Cia Elcio di Trento, 
          na Regional Santa Felicidade. 

João e Maria, da Cia Imaginarium, com Luan Garcia e
Rafa Nepel, na Regional Cajuru.



Leve...Levo, da Cia Substrato Cênico, com Alyne Rocha,
na Regional Santa Felicidade
.

Maria das Cores e seus amores, da Cia Merengue, com
Olga Romero, na Regional Boa Vista.


Na lona com Gengibre, Pimenta e Linguiça, com Michelle Borgo,
Rafa Nepel,Tina de Souza e Beto Collaço, da Anima Produções, na 
Regional Matriz.


O coelho e a tartaruga, da Cia Miiller, com Claudio Miiller e
Beto Hinça, na Regional Fazendinha.

O padeiro e o diabo, da Cia La Polilla,
com Ruddy Castillo, na Regional Matriz.


O sapateiro ambulante, contador de historias,
da Cia Mão Dupla Teatro de Bonecos,
com Sandro Maranho, na Regional Tatuquara.

Quando a fome encontra a esperança, da Cia Elder Kloster,
na Regional Boqueirão.


Rapunzel Circus, da Trágica Cia de Arte, 
com Inecê Gomes e Jacques Beauvoir, 
na Regional Bairro Novo.


Traquinagens, da Cia7Art, com Alejandro Dominguez,
na Regional Pinheirinho.


Voou, Amor leve, da Cia Laica, com Janaina Graboski,
Jean Cequinel e Thiago Juraski, na Regional Fazendinha.


IV MOSTRA PARANA DE TEATRO DE BONECOS
REALIZAÇÃO APRTB
PRODUÇÃO EXECUTIVA: ELCIO DI TRENTO
ASSISTÊNCIA PRODUÇÃO: JACQUES BEAUVOIR E ALEJANDRO DOMINGUEZ
REDES SOCIAIS: ALYNE ROCHA
FOTOGRAFIA E AUDIO VISUAL: ESTÚDIO DOS PALLETS
ASSESSORIA DE IMPRENSA: TANIA JEFERSON
APOIO: STEFA -  SETORIAL DE TEATRO DE FORMAS ANIMADAS DE CURITIBA
INCENTIVO: EBANX

PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO A CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

sábado, 7 de maio de 2022

Mães bonequeiras!

Ser mãe é especial, ser mãe bonequeira é...

...carregar o filho e a família pro teatro. Me lembro eu, com um barrigão imenso, num sobe e desce pra apresentar espetáculo, tendo que cuidar pra não esbarrar no balcão e, aquele sobe e desce pra se esconder e aparecer do outro lado, e depois o neném com um pouco mais de um mês de vida no colo, ensaio, a vovó ia junto ou o papai ia junto. Quando a Janaina tinha 50 dias a gente re-estreou um espetáculo no teatro José Maria Santos, e aí era todo dia aquele serzinho que eu dava de mamar dois minutinhos antes de abrir as cortinas, deixava no colo da vovó, no colo do papai e ia pra cena, de vez em quando escutava um chorinho lá na coxia e assim segue a vida né, aquilo que a gente ama a gente carrega junto com a gente. CAROLINA MAIA de Curitiba, mãe da JANAÍNA.

Carolina e Janaína


Quando eu descobri que estava grávida do Bernardo, eu ganhei muitas roupas, e na hora pensei; assim que ele deixar irei guardar pra usar nos bonecos. Ser bonequeira é saber que as roupas do seu filho vai servir para seus bonecos; um boneco é como um filho a cada despedida é de cortar o coração, mais sei que ele vai estar em boas mãos, sou apaixonada por ter filhos espalhados por aí. ANGÉLICA SANTOS de Pinhais, mãe do BERNARDO. 

Angélica e Bernardo




Ter mãe é um privilégio e ser mãe é uma missão...pensando assim, penso que não tive o privilégio, mas cumpri o melhor que pude essa missão...entre agulhas, lãs, espumas, lágrimas, tintas e preocupações...
fui tecendo bonecos e criando um ser humano fantástico, que hj me enchem de orgulho: "Os bonecos e a boneca que criei. LÚCIA HELEN de Curitiba, mãe da ÉLIDA.

Lúcia Helen e Élida

Ser mãe bonequeira é enfiar filha na mala ou sentir saudade. É ver sua filha conhecendo um boneco como se conhecesse alguém. Intimidade, vínculo, presença, ausência. De repente a menina de dois anos está em cima da escada do técnico, escondida nas arquibancadas, dormindo no carrinho na coxia. Abraço de saudade de dias. Coração cheio, fluido, apertado, condensação e expansão, movimento cíclico. Ser bonequeira é ser viajante, ser filha de bonequeira é ter influência itinerante. Conhecendo mundos por várias perspectivas e vozes. Seguimos brincando, mãe e filha, boneco ou boneca, na mão, no balcão ou no chão. Ser mãe bonequeira é a eterna reinvenção de nós. KATIANE NEGRÃO de Curitiba/Brasília, mãe de ÍRIS.

Katiane e Íris (ao fundo Carolina Maia)

Ser mãe bonequeira é fazer bonecos pensando no que seus filhos vão achar daquele novo trabalho. Na minha primeira gestação, estávamos produzindo o que foi o último carnaval dos bonecos, subia nas mesas rolava no chão, ainda muito pequenininho dentro da minha barriga, já estava correndo na avenida de um lado para o outro cuidando dos gigantes debaixo de uma chuva torrencial, e cada boneco que chegava na concentração eu pegava no colo para ver se algum dano tinha acontecido com eles, esperando um bebezinho e sendo mãe dos bonecões. Depois que nasceu o Gabriel ia para a Oficina de Bonecos comigo, fizemos uma caminha de espuma e fibra para ele, todo mundo ajudava a cuidar um pouquinho. Hoje ele me fala que quando crescer vai trabalhar com a mamãe, vai ser bonequeiro. Na segunda gestação, estávamos no auge de muitas produções novas, passamos por mudança de sede, e com 36 semanas estava agachada dentro de uma empanada fazendo o que mais amo fazer, manipulando um dos maravilhoso boneco feito pela grande Katia Picolin, nossa Patcha Mama. A peça rolando e a Alexia eufórica na minha barriga, não deu outra né, o trabalho da mamãe é o lugar que ela mais gosta de ir. Os dois amam o mundo dos bonecos e adoram dar palpites. Não perdem nenhuma apresentação e sempre que estou fazendo um boneco novo tenho que mostrar todo o processo para eles. Simplesmente uma mãe apaixonada pelos seus filhos, os que vieram do meu ventre e os que nasceram das minhas mãos. DIVIANE SCHULLI de São José dos Pinhais, mãe do GABRIEL e ALEXIA. 

Diviane, Gabriel e Alexia


Ser mãe bonequeira é fazer da maternidade uma Arte, é ter responsabilidade para gerar e criar um ser humano ao mesmo tempo que cria e recria seu trabalho artístico.. ser mãe bonequeira, ser mãe artista é criar e recriar. DANEE MADRID de Curitiba, mãe da MARIA MAÊ.

Danee e Maria Maê




Sempre vou lembrar dela me acompanhar até o portão quando eu ia para casa, do abraço, beijo, do olhar carregado de amor, dela me dizendo "Vai com Deus filha, depois nos falamos". Ser mãe bonequeira é ter dedo verde como Tistu, criar, encantar, e ser encantada, é ter vários bonecos sendo confiscados e receber muitas ideias dos olhares atentos dos pequenos. RUTHNEIA RODRIGUES de São José dos Pinhais, mãe de AYVI e AUSTIN.

Ruthneia, Ayvi e Austin



Trabalhei em todas as minhas gestações, tava quase parindo e colocando boneco no Mundo! Eles ali dentro no casulo de alguma forma entendiam que estavam em cena, na primeira gestação por exemplo, eu vestia uma máscara de monstro e lembro que um outro bonequeiro que assistia, ficou impactado não pelo monstro, mas pelo fato do monstro estar “grávido”, rs causou certo incomodo pra ele. É um aprendizado constante, são crianças que convivem com a criação o tempo todo, que sempre vão experimentar o boneco primeiro, que dão idéias, que pensam em cenas, no meu caso, aquela plateia (terror de todo bonequeiro), que vai opinar alto, que vai reclamar se não gosta pq já viu muita coisa, que quando vc leva pra assistir e vc está em cena manipulando a bruxa da história, pode estar abraçado com uma pessoa que vc nunca viu na vida, pq a mãe tava ali, manipulando o boneco, com o coração na mão pq não podia parar o espetáculo, agradecendo ao Universo, pq do lado dele tinha uma outra mãe que entendia o poder de um abraço. É o seu filho achar que a trilha do espetáculo é composição tua, pq conheceu na sua voz, e ouvir o aplauso sincero, receber o chá quentinho com bolachas quando vc precisa muito terminar um boneco, é a torcida pelo sucesso, o sorvete depois da apresentação, espalhar corações pelo mundo. ALYNE ROCHA de Curitiba, mãe do RODRIGO e ARTHUR.

Alyne, Rodrigo e Arthur







Ser mãe bonequeira é levar os filhos pro trabalho e o trabalho pra casa. Tudo junto misturado, faz trabalho da escola dos filhos, enquanto decora o texto, os filhos decoram seu texto antes de vc. Vc cuida dos filhos e eles cuidam de vc. Trabalhei em todas as gestações e no resguardo também. Ser filho de mãe bonequeira é ter uma infância mágica e uma adolescência complicada. Ser mãe bonequeira é trabalhar sem descanso, porque a grana é pouca e vc quer o melhor pra seus filhos e bonecos. É não ter onde morar, mas mesmo assim criar um lar nos teatros e empanadas. E dar o seu melhor e mesmo assim sentir que não é o suficiente, viver com culpa e se perdoar. É contar com a solidariedade e sororidade e aprender a sorrir mesmo na dor e dizer tá tudo bem. A vida é linda e vale a pena ser vivida. TADICA VEIGA de São José dos Pinhais, mãe de LUCAS, HELENA e SEBASTHIAN. 

Tadica, Lucas, Helena e Sebasthian e as netas Lina e Olívia

Vou partilhar um pouquinho minha experiência de maternidade com a vida bonequeira: Primeiro veio a Lis (hoje com 20 anos), que nasceu não apenas em meio a montagens de meus espetáculos com o Pai dela, mas também da avó Denise Di Santos. No quintal da casa da Bahia, Lis com 1 ano de idade modelava bonecos de papel machê com Denise, aprendia a sambar com a Bisa e assistia os ensaios do "Doces da Rainha"! Na estreia do "Roubo do Sorriso do Palhaço" no Teatro do Sesi no Rio Vermelho, exatamente onde se comemora o dia 02 de fevereiro, Lis chorou na plateia por não ser apresentada junto com o elenco, nos fazendo levá-la ao palco às pressas e apresentá-la como integrante da Cia. Lembro bem da vez que eu disse a Lis que não pegasse os bonecos, pois não eram brinquedos... A frase ecoou na minha cabeça absurdamente sem sentido que eu nunca mais repeti, fazendo os personagens parte das brincadeiras dela. No Rio de Janeiro nasceu Téo que está com 9 anos, também criado em meio aos bonecos. Téo teve uma fase difícil com muitos pesadelos com monstros, então eu conversei que existiam os “Monstros do Bem” e que também tinham poderes. Téo desenhou seus “Monstros do Bem” e eu confeccionei em bonecos pra ele brincar e fiz pra venda. Depois senti falta de que Téo assistisse um espetáculo que ele se visse, se identificasse como criança negra. Então eu fiz uma livre adaptação do conto "Guilherme Augusto de Araújo Fernandes" colocando o personagem principal com as características de Téo. Contamos juntos esta história online, só depois de gravado eu vi que Téo dialogava com o público por meio de mimica, apontando para o cabelo do boneco e o dele, a pele, a blusa...evidenciando que o boneco era ele. São muuuuuitas as histórias. Aqui foi um pouquinho! Parabéns a todas as mágicas mães bonequeiras! ALINE BUSATTO de Curitiba, mãe da LIS e do TÉO.


Alyne, Lis e Téo

Ser mãe bonequeira é...também voar! Numa manhã ensolarada de domingo, leva filho junto pra apresentação: era a Mary Poppins com Marcelo Karagozk, Teatro de sombras. Iago, com uns 7 anos, sentou como plateia e assistiu bonitinho. Quando acabou a apresentação me abraçou e falou: _ Nossa mãe você voa! _ Encantos de boneco! Cena inesquecível! TINA DE SOUZA de Curitiba, mãe de IAGO.

Tina e Iago (Foto Cido Marques)

Ser mãe bonequeira...de quatro bebês, quatro mulheres! 1984, nasce Ramaiana, surda, esperta, uma criança  que via os bonecos e entendia seus sinais, e gargalhava antes da cena terminar...1987, nasce Tainá, a pequena artista plástica, que com 2 aninhos já contava histórias mostrando suas lindas garatujas para irmã surda, fazendo sinais inventados, numa linguagem própria que só elas entendiam...1990, nasce Geraldine, a pequena dançarina-princesa-rosa-menina  que só usava sapatinho de verniz, herdados por muitos bonecos e, em 2001, nasce Manon, atriz espetaculosa, com tanta pressa de brilhar que nasceu dentro do carro, sob o aplauso de uma plateia curiosa! Quatro histórias que encenamos juntas, num roteiro improvisado, repetidas vezes, nos palcos da vida! INECÊ GOMES de Curitiba, mãe de RAMAIANA, TAINÁ, GERALDINE e MANON.

Inecê, Ramaiana, Tainá, Geraldine e Manon 


MÃE BONEQUEIRA  (Alyne Rocha)

Te preparo

Alinhavando sonhos,

Medos,

Desejos de bem querer

Te espero 

Separo os materiais

Escolho as cores do teu caminho

Cuido pra que o cenário tenha a grandiosidade da sua estreia

...

Eu paro

Te encontro

Visto meu melhor sorriso,

Dou-te todo o meu coração

E alargo tanto o meu abraço, que poderia abraçar o Mundo.

Te acolho

Faço ninho em coxias

...

Primeiro sinal: Te apresento seus irmãos e irmãs de pano

Segundo sinal: Sopro canções de ninar

Terceiro sinal: Te abençoo

E abro a cortina!

...

Receba o aplauso da vida!


#mãesbonequeiras


Postagem elaborada por Alyne Rocha, Inecê Gomes e Tadica Veiga, com a colaboração especial das bonequeiras Aline Busatto, Angélica Santos, Carolina Maia, Danee Madrid, Diviane Schulli, Katiane Negrão, Lucia Helen, Ruthneia Rodrigues e Tina de Souza.



                                                    




Um boneco me contou...

O Retorno Espetacular!

 Depois de 5 anos, o festival Espetacular de Teatro de Bonecos retorna e apresenta o que o Parana tem para mostrar! https://www.instagram.co...

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